AS OFICINAS DE MÃOS… A CRIAÇÃO… SUAS SEMENTES… SUAS POSSIBILIDADES

Construir seu cheiro, sua veste, seu tambor, seus talismãs… essas construções nos levam a um caminho de retorno ao nosso essencial, e à nossa semente. Cada objeto construído, cada coisa manifesta, traz em si sua semente, sua energia, e a força do momento em que foi criado, assim como uma criança traz em si a força gerada no momento de sua concepção… e isso nunca se apaga. Construir minha veste é me cobrir com um talismã que traz em si uma semente que sei qual é e o que me traz… assim é o meu zimawa, um tambor sagrado… que quando o construo, sei qual a sua semente inicial e cada vez que ecoa sua voz, levará ao mundo essa semente, e assim é meu cheiro, e assim meus talismãs, e assim todas as minhas construções.

As oficinas são na verdade, apenas um pretexto para acessarmos nossas sementes, nossos desejos, e trazê-los a manifestação. Uma vez que acessamos nosso poder criativo, muitas “criações” se abrem. E muitas possibilidades. E percebemos que somos capazes de construir, de criar, de manifestar, de plantar e colher. Com nossas mãos, com nossas palavras, com nossas escolhas.
Que sementes estão mergulhadas em seu espírito, e precisa trazer à tona?

Carmem K’hardana

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OFICINA DE SAIAS

Um círculo em que cada mulher constrói um talismã, e esse talismã será usado como uma veste para cobrir o próprio corpo.
Desde tempos imemoriais, mulheres são tecelãs… de almas, de vida, de sonhos. Curandeiras e curadoras… no mundo antigo, sua cura acompanhava cada ser desde o nascimento até a morte. Construiam talismãs com fios, franjas, tranças e saquinhos de couro e davam aos seus guerreiros quando saiam em batalha… e também carregavam consigo suas ervas, seus fios e suas tranças para proteger a si, sua família, sua tribo.
E ainda hoje mulheres se juntam e se trançam, e quando isso acontece, a força desse circulo alcança o universo de sentidos de cada uma.
Nesse encontro, honramos nossas ancestrais, que se teceram e nos teceram.

OFICINA DE SAIAS

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OFICINA DE TAMBORES

TAMBORES

 

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A Utilização de Tambores em Rituais Religiosos

 Tambores são tão ancestrais quanto o próprio homem. Os primeiros foram criados e manuseados ainda na Pré – História, com o objetivo de cultuar Deuses e como forma de agradecer a comida conseguida por meio da caça aos animais. Milênios se passaram e centenas de representações religiosas ou espirituais foram criadas de acordo com a cultura e a cosmovisão de cada povo, de cada etnia, principalmente de acordo com os padrões sócio – econômicos de cada época. Imagens, cerimônias, mitologia, liturgias, símbolos, tambores, chocalhos e atabaques, são expressões da arte na religiosidade e na espiritualidade. O homem pré – histórico acreditava que a pele de sua caça esticada em troncos de arvores reproduzia o choro do animal morto. E foi com esse sentimento de gratidão que passou a consagrar a morte de sua caça. Pode-se dizer que esse foi um dos princípios da manifestação religiosa do homem e a origem dos tambores. O toque do tambor revela a arte de conectar-se com a Mãe Terra e com nosso eu interior, sintonizando nosso coração ao coração dela, e de viajar ao mundo do invisível, constatando nossa ancestralidade e todos os reinos da Natureza. Os tambores são utilizados desde as mais remotas eras da humanidade. Acredita-se que os primeiros tambores fossem troncos ocos de arvores tocados com as mãos ou galhos. Posteriormente, quando o homem aprendeu a caçar e as peles de animais passaram a ser utilizadas na fabricação de roupas e outros objetos, percebeu-se que ao esticar uma pele sobre o tronco, o som produzido era mais poderoso. Pela simplicidade de construção e execução, tipos diferentes de tambores existem em praticamente todas as civilizações conhecidas. A variedade de formatos, tamanhos e elementos decorativos dependem dos materiais encontrados em cada região e dizem muito sobre a cultura que os produziu. Em sua fase mais primitiva, a manifestação religiosa do homem tinha como base principal o contato com as divindades – o transe. A música e a dança sempre foram os principais geradores dessa comunicação com os Deuses. Alguns historiadores e antropólogos do século vinte destacaram a idéia de que a maneira utilizada para se chegar aos conhecimentos místicos em religiões primitivas, esteve sempre associada ao êxtase (o transe ) provocado pelo toque do tambor. Esse instrumento seria então o responsável pela comunicação entre o homem e as divindades – seres responsáveis pelo comando da Natureza em nosso planeta. Mesmo nas religiões mais antigas, o toque dos tambores também foi utilizado não somente para o culto às divindades, mas também como forma de manter contato com os espíritos dos mortos. Tão comum nas religiões primitivas, segundo a Bíblia, essa pratica foi “proibida por Deus” aos filhos de Israel. Isso acabou por gerar, ao passar do séculos, que a crença dos mais antigos – o fato do tambor constituir- se em instrumento sagrado, e que seu toque fosse utilizado como forma de contato entre os homens e o mundo invisível, pertencente às divindades e aos espíritos dos ancestrais, fosse uma simples superstição. Por que o tambor foi excluído em narrativas da Bíblia com relação às cerimônias religiosas? Foi proibido ao povo de Israel tudo aquilo que era praticado anteriormente à revelação das leis, como o uso de bebida forte, o adultério, a utilização de escravos, entre outras praticas. O tambor e as danças eram utilizados em cerimônias festivas. Mas, segundo relatos da Bíblia, quando Davi decidiu erguer um templo para Deus, Este determinou quais instrumentos poderiam ser utilizados: címbalo ( dois meios globos de metal, percutidos um contra o outro ), alaúde ( antigo instrumento de cordas de origem oriental ) e harpa. Apesar disso, Deus não proibiu a utilização do tambor em outras cerimônias e celebrações. Há uma outra explicação de religiosos que, de certa forma não aceitam e até discriminam a utilização de tambores em cultos religiosos, a de que o som da percussão teria a capacidade de tirar do homem a consciência e o juízo, portanto, esse instrumento deveria estar fora do culto, que necessita da “lucidez da mente” para o conhecimento de Deus e de sua vontade revelada.

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OFICINA DE MANDALAS E FILTROS ESTILIZADOS

A magia dos nós, as tramas e as tranças de Uttu, a deusa da magia, tecelã do destino.
As rodas de Nanshe, a deusa das artes, dos sopros e dos sonhos.
As franjas de Ianat, a deusa das portas, de nossos inícios e de nossas guerras.
A cura aerada de Asherá, a deusa dos mares e das árvores.
E algumas coisitas a mais…

TALISMÃS SEM DATAS

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OFICINA DE AROMAS

Seu cheiro deixa rastro…
Todo o universo manifesto possui um aroma…
E aromas são anjos, que deixam rastros.
Qual o seu rastro? E que anjos deixa pelo caminho?
Vamos criar aromas… entre flores e folhas… mãos e risos… e o desejo de cada coração. Para cada desejo um aroma… para cada aroma, uma cura, e tudo passa pelo coração.

Qual o seu cheiro?
No mundo antigo, os aromas eram utilizados como uma grande magia.
Os aromas abrem nossa percepção, nosso instinto.
Quando houve a ruptura entre o homem e o sagrado, perdemos vários sentidos essenciais… e entre esses sentidos, perdemos o instinto. Esse sentido, se aguçado, aumenta nossa relação de atenção com todo o nosso entorno. Abre a nossa escuta ao sagrado e às mensagens que a todo o momento o universo nos envia… e não percebemos. Somos cada vez mais surdos e cegos a essas mensagens.
Os aromas, nos abrem um pouco a essas percepções, desenvolve em nós “sensibilidade”.

O encontro:
Palestra: os aromas, o instinto e a sensibilidade ancestral.
A oficina: vamos manusear folhas, flores e óleos, e criar um cheiro só nosso.

AROMAS

 

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OFICINA DE TEMPEROS

Uma grande magia do mundo antigo, que estamos resgatando.
A bolsa de temperos é uma medicina que acompanha a mulher o mês inteiro, junto ao seu corpo, em uma bolsinha de couro. E ao preparar qualquer alimento, um pouquinho desse tempero é utilizado, como “remédio” para cura do espírito e do corpo.
Um costume das mulheres no mundo antigo, era ter a sua bolsa de temperos. Cada mulher carregava consigo o seu tempero, sua força, seu gosto, em uma bolsinha, e esse tempero era utilizado em todos os alimentos que preparava, como uma forma de cura. E parte da força dessa magia, vem de ser preparada em grupo. Essa bolsinha era confeccionada sempre na chegada da lua nova, que traz grande força de cura, na semente do novo ciclo lunar.
Essa é uma magia de Ninkassi, a face sagrada guardiã da família, responsável pepla nutrição de corpo e espírito.

Nesta oficina:

Temperos – o gosto, o aroma e a magia de cada um
Confecção da bolsinha para transportar o tempero
E a magia da bolsa de tempero.

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OFICINA DE MANTOS

O lugar mais seguro do  mundo? A sua tenda, sua casa.

Uma mulher quando está sob o seu manto, está em casa.

Desde tempos imemoriais, as mulheres constroem seus mantos, seus lenços… um talismã que as acompanha em todo momento.

Um adorno feminino que traz em si toda a cura do feminino, com a magia dos nós, das tranças, das franjas, dos adornos, dos fios…

E a cada uma cabe o seu, e sua forma de usar.

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NOSSA AGENDA DE OFICINAS:

AGENDA DE OFICINAS

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“No mundo antigo, a roupa era mais do que algo que cobria o corpo
Tinha uma marca… um cheiro, uma magia.”

Entre em contato : fiosdaterra@yahoo.com.br

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